Tecnologias de Produção Industrial e de Serviços – Desenvolvimento de soluções para a Segurança Industrial
Descrição: Esse projeto de pesquisa se insere numa tendência atual desenvolvimento de abordagens metodológicas com apoio da tecnologia da informação para transformação das práticas de segurança industrial em empresas de alto risco na segurança industrial. Pode-se falar no apoio de um desenvolvimento tecnológico a serviço da segurança industrial. O foco desse projeto é o setor de óleo e gás. A partir de estudos de casos quanti-qualitativos realizados nos diferentes tipos de unidades de produção desse setor, incluindo as plataformas de produção de petróleo, as sondas de perfuração, os navios de apoio, refinarias e usina termoelétricas, entre outros, será construído um framework para avaliação da maturidade da cultura de segurança na indústria de óleo e gás.
PETROBRAS – Desenvolvimento de Metodologia para integração dos Fatores Humanos e Organizacionais na Segurança Industrial – FHOSI
Descrição: Esse projeto de pesquisa com representantes de diferentes Universidades no Brasil se insere numa tendência atual desenvolvimento de abordagens metodológicas para transformação da ação das empresas de alto risco na segurança industrial. Tendo como base o conhecimento da atividade de trabalho gerado pelas análises ergonômicas, as abordagens dos Fatores Humanos e Organizacionais da Segurança Industrial buscam ultrapassar os limites de abordagens que atribuem exclusivamente aos indivíduos os comportamentos observados. A noção da atividade de trabalho e de seus determinantes é central no projeto a ser desenvolvido. Desde seu surgimento, após o acidente de Tchernobyl em 1986, os Fatores Humanos e Organizacionais da segurança Industrial – FHOSI vem ocupando um espaço significativo no debate no campo da segurança. Essa abordagem vem permitindo avançar em relação às metodologias comportamentais, principalmente em termos de prevenção de acidentes ampliados (acidentes de alta gravidade e baixa frequência). Ela possibilita identificar e levar em consideração a participação positiva dos trabalhadores e dos coletivos de trabalho no processo de construção da segurança nas organizações. A ênfase é incentivar os comportamentos de iniciativa e não só comportamentos de conformidade às normas. A sinalização de situações de risco e problemas de campo são incentivadas na abordagem dos FHOSI. Dito de outra forma, a abordagem dos FHOSI, visa compreender quais são as características da organização que influenciam positivamente ou negativamente a relação dos operadores e técnicos com a segurança, tais como: a clareza dos procedimentos, o diálogo com a gerência, a vigilância compartilhada, a relação com os contratados, a percepção e o tratamento de alertas, a política de reconhecimento e punição. Esse projeto tem por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia para compreender e diagnosticar como os Fatores Humanos e Organizacionais vem sendo incorporados na prática da segurança industrial. Apesar do tema ter pontos em comum com abordagens de cultura de segurança industrial já existentes, as diferenças teóricas são marcantes na metodologia a ser desenvolvida nesse projeto. O referencial conceitual com base na ergonomia, na compreensão da atividade de trabalho e na construção de espaços de debate nos diferentes níveis organizacionais são as características que distinguem a abordagem teórico-metodológica desse projeto de outras abordagens. Do ponto de vista prático, pretende-se analisar diferentes tipos de unidades de produção da indústria de óleo e gás tais como refinarias, plataformas offshore de produção de petróleo, termoelétricas e terminais de recebimento e tratamento de gás. Após o desenvolvimento da metodologia e sua adequação à especificidade das unidades de produção será realizado, com apoio da análise ergonômica do trabalho, diagnóstico inicial da integração dos fatores humanos e organizacionais nas práticas vigentes da segurança industrial. Esse diagnóstico, que contém etapas quantitativa e qualitativa, terá como etapa final a construção de ações de transformação que serão acompanhadas pelos pesquisadores durante cerca de dois anos. Após esse tempo será realizado um segundo diagnóstico para se verificar as transformações ocorridas na percepção dos trabalhadores e gestores sobre a segurança industrial e, desta forma, fazer uma análise crítica da metodologia.
ICTIM – Ecossistemas Cooperativos e Desenvolvimento Local na cidade de Maricá
Descrição: O objetivo principal deste projeto é apoiar a formação de mestres e doutores em Engenharia. Os trabalhos de campo serão orientados para o desenvolvimento de ecossistemas cooperativos em Maricá em diferentes áreas como produção de alimentos orgânicos e o bem viver alimentar, saúde pública, turismo sustentável, pesca, cultura e economia criativa. Essas serão definidas em alinhamento com a estratégia Municipal de Ciência e de Tecnologia. Em termos de objetivos específicos temos: i. Fomentar o desenvolvimento local de Marica. ii. Fomentar a qualificação em empreendedorismo situado e na economia da funcionalidade e da cooperação em Maricá. iii. Fortalecer o programa do Passaporte Universitário (programa de iniciação científica de Maricá) Tendo em vista os objetivos de desenvolvimento territorial sustentável e a constituição de ecossistemas cooperativos, a abordagem de base será a Pesquisa-ação e ações de formação e acompanhamento de empreendimentos e iniciativas locais com base na abordagem da – EFC. Em termos práticos teremos: • Fóruns de debate sobre empreendedorismos situado e EFC: o objetivo é debater com os atores locais os princípios de base dessas abordagens; • Formação-ação: voltados para iniciativas locais relacionadas às áreas mencionadas acima: produção de alimentos orgânicos e o bem viver alimentar, saúde pública, turismo sustentável, pesca, cultura e economia criativa. • Acompanhamentos dessas iniciativas visando a constituição de ecossistemas.
FAPERJ – Projeto de integração docente e discente na produção científica do Programa de Engenharia de Produção da UFRJ
Descrição: O projeto tem como objetivo fomentar um ambiente propício para integração discente e docente do PEP, inclusive de interface com a graduação, gerando inovações e soluções mais robustas no âmbito da Engenharia de Produção, direcionado para realização de projetos de interesse da sociedade e da comunidade científica.
FAPERJ – Fabricação Digital em apoio à Pequenas Empresas e ao Ecossistema Inovador de Produção de Equipamentos para profissionais de saúde
Descrição: O projeto está centrado no apoio à estruturação de ecossistema de inovação apoiado na fabricação digital. O foco inicial é o desenvolvimento e melhoria de equipamentos para área da saúde, em especial das demandas oriundas do hospital universitário da UFRJ e da área de terapia ocupacional. Fundamenta-se (i) na integração de conhecimentos das engenharias, design e saúde, entre outros e (ii) na articulação e apoio da fabricação digital ao setor produtivo com foco em inovação, startups e pequenas empresas.
Engenharia De Produção Na Pequena E Média Empresa Brasileira
Descrição: Este projeto visa caracterizar o ambiente produtivo da Pequena e Média Empresa – PME e desenvolver método de intervenção e propostas de soluções específicas para melhoria da eficiência dos processos destas empresas. Os conceitos e métodos em Engenharia de Produção tem como base as experiências das grandes empresas. A aplicação destes métodos às pequenas empresas esbarra em múltiplas dificuldades ligadas de um lado ao contexto das PME (falta de capital de giro, falta de mão de obra especializada,…) e por outro lado necessidade de se integrar diferentes áreas funcionais na construção das soluções. A redução de escala (PME) permite compreender melhor a sinergia entre as diferentes áreas funcionais da empresa, em particular: produção, produto, finanças e marketing.
Economia da Funcionalidade e da Cooperação no Suporte à Pequena e Média Empresa Brasileira
Descrição: Este projeto visa caracterizar o ambiente produtivo da Micro, Pequena e Média Empresa – MPME e desenvolver método de intervenção e propostas de soluções específicas para o desenvolvimento destas empresas. Os conceitos e métodos em Engenharia de Produção tem como base as experiências das grandes empresas. A aplicação destes métodos às pequenas empresas esbarram em múltiplas dificuldades ligadas de um lado ao contexto das PME (falta de capital de giro, falta de mão de obra especializada,…) e por outro lado necessidade de se integrar diferentes áreas funcionais na construção das soluções. A redução de escala (PME) permite compreender melhor a sinergia entre as diferentes áreas funcionais da empresa, em particular: comercial e produção. Atualmente tendo como base o referencial da Economia da Funcionalidade e da Cooperação, as intervenções juntos às MPMEs tem procurando apoiar a transição de modelo econômico objetivando o desenvolvimento de ecossistemas cooperativos e o desenvolvimento territorial.
Trabalho, Inovação e Desenvolvimento Sustentável
Descrição: Projeto de cooperação científica com Universidades francesas visando o desenvolvimento conceitual e metodológico visando integrar a dimensão do trabalho nas inovações tecnológicas necessárias ao desenvolvimento sustentável.
Human Factors Engineering and Systems Design International Network
Descrição: Projeto de cooperação internacional entre a Área de Gestão e Inovação do PEP/COPPE/UFRJ e a área de Management Engineering da Technical University of Denmark, com o objetivo de desenvolvimento de metodologia de simulação do trabalho, como ferramenta participativa para a construção de sistemas inovadores de produção.
INCT Observatório das Dinâmicas Socioambientais (ODISSEIA)
Descrição: O objetivo geral é entender os diferentes níveis de interação das dinâmicas sociais e ecológicas no contexto das mudanças climáticas, ambientais e sociodemográficas, com a finalidade de encontrar, junto aos atores locais, possíveis soluções sustentáveis para adaptação. Estas soluções, atreladas à minimização dos impactos sobre o meio ambiente, têm o potencial de aumentar a capacidade de subsistência e, de modo geral, promover uma melhoria na qualidade de vida da população. O projeto tem foco nas populações mais vulneráveis, nos meios rural e urbano de diferentes biomas brasileiros. Em cada um deles, as populações rurais e urbanas enfrentam situações climáticas extremas, tais como eventos de cheias e secas. O INCT reúne um consórcio de instituições brasileiras, em parte envolvidas na Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA) e, do lado internacional, conta com a colaboração de institutos franceses de pesquisa: o IRD (laboratórios GET, Espace-DEV, PALOC, LEGOS, HSM), o CIRAD (UR GREEN, UMR ART-DEV e MOISA), o CNRS (UMR ART-DEV) e a Universidade da Guiana, que desenvolvem colaborações científicas há muitos anos com as instituições brasileiras, em particular com o CDS/UnB.
